Convite

Missa, o ponto alto de nossa "fé"

Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo... Todo dia é dia de Missa. Jesus esta esperando por você, venha sem medidas, sem reservas e deixe nosso Senhor agir em sua vida e na vida de sua família. Faça seu pedido de oração, deixe sua intenção e se precisar de nossa ajuda estamos aqui, seu e-mail, sua mensagem, seu pedido de oração, ficarão em sigilo, apenas queremos orar por você e com você. (sosquerigma@gmail.com)

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

MEIA VERDADE OU VERDADE INTEIRA?

Quantas vezes recorremos às “meias verdades” para não ferir um amigo quando, na verdade, podíamos mudar uma situação? Diariamente, deparamo-nos com pessoas que, para não se ferirem ou não ferirem o outro, se afogam no mar da mentira e criam um mundo ilusório, onde a mentira se torna verdade e não pode ser questionada.
É difícil ser verdadeiro num mundo de aparências  onde até a comida é encontrada de maneira artificial –, mas não é impossível!

“Meias verdades” são usadas no nosso cotidiano e se tornam tão verdadeiras quanto a verdade inteira.
“A verdade dói, mas tem de ser dita”, nos ensina o ditado popular, que não é levado a sério. A verdade edifica, liberta e transforma. Ela é capaz de fazer viver aquele que já morreu por causa das mentiras que aprisiona, aliena e forma ideologias relativas.
A verdade pela metade é mentira disfarçada, e só ajuda a irmos ainda mais para o mundo de ilusões. “Aquele que nos olha nos olhos e nos fala a verdade merece nosso respeito”. Ela pode até doer, mas nos edificará. Agora, aquele que nos engana com “meias verdades” está nos destruindo aos poucos. Pior é aquele que mente dizendo que é melhor não sabermos a verdade.
Muitos jovens vivem a verdade das drogas na tentativa de fugir da triste e cruel realidade. Até conseguem isso no primeiro momento, mas, passando o efeito do entorpecente, seu mundo cai, a mentira aparece e a realidade continua a mesma. Outros vivem falsos amores, que em nada edificam; ao contrário, levam a uma sexualidade ferida e a um coração mal-amado, incapaz de reconhecer o amor verdadeiro e puro.
Jesus nos ensinou: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. A partir deste ensinamento, podemos nos deter sobretudo na verdade, pois ela tem o poder de libertar o homem, estimulá-lo a uma vida diferente. O mundo nos pressiona a viver na ilusão do pecado, aceitando tudo dentro da “ditaduta do relativismo”, mas a Igreja se ergue diante de tudo isso para reafirmar as potencialidades da vida com Deus.
Recetemente, Papa Francisco disse: “Às vezes, os óculos para que enxerguemos o Senhor são as lágrimas”, cada passo do ser humano, seja a alegria ou o sofrimento, possuem marcas de verdade e eternidade, pois somos frutos da própria Verdade, somos imagens de Deus.
Embora o mundo difame a Igreja e aqueles que permanecem fiéis aos seus ensinamentos, precisamos ter a certeza de que caminhamos com a vida no próprio Cristo! A Igreja não se dobra diante do pecado, mas ensina o homem a esmagá-lo com a força do Senhor. Ser perseguida é comum a ela, pois sua verdade incomoda o mundo, e este, por não aceitar aquilo que pode transformá-lo, agride-a, inventa e faz com que a ilusão o afaste ainda mais do correto.
Junto à Igreja, ergamos nosso brado de verdadeiros cristãos, os quais se configuram ao Senhor. Mas como? Não usando camisinha, não abortando, não tendo relação sexual fora do casamento; anunciando o Evangelho com a vida, amando os inimigos, sendo honesto, perdoando, ensinando caminhos retos, sendo gentil… Esses são caminhos que podemos percorrer, além de seguir, junto com a Igreja, todos os passos que ela nos ensina.
Pense nisso e seja um cristão de verdade junto com a Igreja!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Papa explica a importância da festa na família

O Papa Francisco começou, nesta quarta-feira, 12, um novo ciclo de catequeses, porém ainda no contexto da família. O Santo Padre fala, nas próximas semanas, de três dimensões que articulam o ritmo da vida familiar: a festa, o trabalho e a oração.

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje abrimos um pequeno percurso de reflexão sobre três dimensões que articulam, por assim dizer, o ritmo da vida familiar: a festa, o trabalho, a oração.
Comecemos pela festa. Hoje falaremos da festa. E logo dizemos que a festa é uma invenção de Deus. Recordemos a conclusão do relato da criação, no Livro do Gênesis, que ouvimos: “Tendo Deus terminado no sétimo dia a obra que tinha feito, descansou do seu trabalho. Ele abençoou o sétimo dia e o consagrou, porque nesse dia repousara de toda a obra da Criação” (2, 2-3). O próprio Deus nos ensina a importância de dedicar um tempo para contemplar e desfrutar daquilo que no trabalho foi bem feito. Falo de trabalho, naturalmente, não só no sentido do ofício e da profissão, mas no sentido mais amplo: toda ação com que nós homens e mulheres podemos colaborar para a obra criadora de Deus.
Portanto, a festa não é a preguiça de sentar em uma poltrona, ou a sensação de uma vã evasão, não, a festa é, antes de tudo, um olhar amoroso e grato sobre o trabalho bem feito; festejamos um trabalho. Também vocês, recém-casados, festejam o trabalho de um belo tempo de noivado: e isso é belo! É o tempo de olhar os filhos, os netos, que estão crescendo, e pensar: que belo! É o tempo de olhar para a nossa casa, os amigos que hospedamos, a comunidade que nos cerca, e pensar: que coisa boa! Deus fez assim quando criou o mundo. E continuamente faz assim, porque Deus cria sempre, também neste momento!
Pode acontecer que uma festa chegue em circunstâncias difíceis ou dolorosas, e se celebra talvez com “nó na garganta”. No entanto, mesmo nestes casos, pedimos a Deus a força de não esvaziá-la completamente. Vocês mães e pais sabem bem disso: quantas vezes, por amor aos filhos, são capazes de sugar o sofrimento para deixar que eles vivam bem a festa, saboreiem o sentido bom da vida! Há tanto amor nisso!
Também no ambiente de trabalho, às vezes – sem omitir os deveres! – nós sabemos “infiltrar” qualquer faísca de festa: um aniversário, um matrimônio, um novo nascimento, bem como uma despedida ou uma chegada…é importante. É importante fazer festa. São momentos de familiaridade na engrenagem da máquina produtiva: nos faz bem!
Mas o verdadeiro tempo da festa suspende o trabalho profissional e é sagrado, porque recorda ao homem e à mulher que foram feitos à imagem e semelhança de Deus, que não é escravo do trabalho, mas Senhor, e portanto também nós nunca devemos ser escravos do trabalho, mas “senhor”. Há um mandamento para isso, um mandamento que diz respeito a todos, ninguém excluído! E em vez disso sabemos que há milhões de homens e mulheres e até mesmo crianças escravos do trabalho! Neste tempo há escravos, são explorados, escravos do trabalho e isso é contra Deus e contra a dignidade da pessoa humana! A obsessão do lucro econômico e a eficiência da técnica colocam em risco os ritmos humanos da vida, porque a vida tem os seus ritmos humanos. O tempo do repouso, sobretudo aquele dominical, é destinado a nós para que possamos desfrutar daquilo que não se produz e não se consome, não se compra e não se vende. E em vez disso vemos que a ideologia do lucro e do consumo quer “abocanhar” também a festa: também essa às vezes é reduzida a um “negócio”, a um modo de fazer dinheiro e de gastá-lo. Mas é para isso que trabalhamos? A ganância de consumir, que comporta o desperdício, é um vírus ruim que, entre outros, nos faz reencontrar-nos, ao final, mais cansados que antes. Prejudica o trabalho verdadeiro e consome a vida. Os ritmos indisciplinados da festa fazem vítimas, muitas vezes os jovens.
Enfim, o tempo da festa é sagrado, porque Deus o habita de modo especial. A Eucaristia dominical leva à festa toda a graça de Jesus Cristo: a sua presença, o seu amor, o seu sacrifício, o seu fazer-se comunidade, o seu estar conosco…. E assim cada realidade recebe o seu sentido pleno: o trabalho, a família, as alegrias e os cansaços de cada dia, também o sofrimento e a morte; tudo é transfigurado pela graça de Cristo.
A família é dotada de uma competência extraordinária para entender, orientar e apoiar o autêntico valor do tempo da festa. Mas que belas são as festas em família, são belíssimas! E em particular de domingo. Não é por acaso que as festas em que há lugar para toda a família são as que têm mais sucesso!
A própria vida familiar, olhada com os olhos da fé, nos parece melhor que os cansaços que nos custa. Aparece-nos como uma obra de arte de simplicidade, bela justamente porque não é artificial, não é fingida, mas capaz de incorporar em si todos os aspectos da vida verdadeira. Aparece-nos como uma coisa “muito boa”, como Deus disse ao término da criação do homem e da mulher (cfr Gen 1, 31). Portanto, a festa é um precioso presente de Deus; um precioso presente que Deus deu à família humana: não a estraguemos!

Ter gestos de gratidão e afeto com nossos pais

Hoje, Deus vem nos falar sobre família e nos questionar sobre a maneira que podemos honrar pai e mãe; ao mesmo tempo, Ele nos responde que é precisamos honrá-los de todo o coração, não por obrigação, mas por afeto e carinho.

Atualmente, em casa falta carinho, falta gesto de amor e compaixão de um com o outro. Sabemos de muitas situações em que, quando falta atitudes de afeto em casa, as pessoas passam a procurar o carinho nas ruas.
É preciso ser grato por tudo que os nossos pais fizeram por nós. Uma pessoa que não tem gratidão é infeliz, ela não saboreia o que recebeu durante sua vida. Mesmo se um dia nossos pais erraram, é preciso lembrar que eles nos deram a vida, e a vida é um dom de Deus. Recebemos nossa vida por meio do amor deles.
Nossos pais, muitas vezes, abdicam de suas vidas por nós. Os gemidos de uma mãe são sempre em funções do filho, os maiores pedidos de nossos pais a Deus são para o filho.
O amor dentro de casa é fundamental, nenhuma família é perfeita, mas é preciso que os pais tenham amor um com o outro para que os filhos possam presenciar sentimento, viver e beber dele. O amor de uma família precisa transbordar para todos que estão em volta. Família é comunhão, é união e hospitalidade.
Portanto, é preciso ter atitudes concretas de afeto, retribuir aquilo que eles fizeram e fazem por nós, um pedido de desculpas, um agradecimento, gestos que demonstram o carinho, a gratidão e o amor para com eles. Volte-se a eles, tenha certeza de que eles sempre estarão esperando por você de braços abertos.
Diácono Nelsinho Corrêa
Membro da Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Letícia Paiva

segunda-feira, 16 de março de 2015

Quaresma é tempo de perdoar

Perdoar é um ato de vontade, não um simples sentimento
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Temos o livre-arbítrio para escolher entre perdoar ou guardar entulhos no coração. A decisão é nossa. Somente com o perdão conseguiremos harmonia em nosso coração.
A Palavra de Deus nos mostra claramente que o perdão abre as portas para alcançarmos as graças de que necessitamos: ““E quando estiverdes em pé orando, se tendes algo contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai que está nos céus também vos perdoe vossas faltas”” (Marcos 11,25).
Muitas vezes, não somos atendidos em nossas orações por causa da dureza do nosso coração. Pedimos muitas graças, rezamos, fazemos penitências, mas se não perdoarmos, se ficarmos guardando ressentimentos em nosso coração, a graça não acontecerá. Se nos recusarmos a perdoar, automaticamente estaremos impedindo que a graça de Deus se realize em nossa vida. Sem perdão, o canal da graça está impedido. Ressentimentos e muito mais ainda: rancor e ódio “entopem” o canal da graça.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova